Choro na escuridão...
Com os dentes
Arranco o negro e o branco
Do coração!
Cravo as unhas na alma
Rasgo até sangrar!
Sair o sangue impuro
Dos poros da alma
Todo o léxico de mentiras!
Nada mais que uma sopa de letras
Cheia de pús e de gente odienta!
Que nos enganam e cobrem de razão!
Por isso choro na escuridão...
Onde há luz
Uma doce dor de viver...
Sob o olhar de máquinas hediondas
E vegetais conformistas...
Por isso choro na escuridão...
Estripar o estripador!
Este desejo coberto de sangue
Que bebo esperando o amor!
Por isso choro na escuridão...
Onde não há asas para voar
Nem âncora para afundar
Tiro a cabeça, é um troféu!
Que vaidade ! que desprezo !
Pelo que sou, pelo que desejo...
Nada!
Um grão de pó
Se não for pedir demais !
São tantos e sós...
Que não poderiam ser mais
Por isso choro na escuridão...
Que mais...........
Na vida de um Eduardo.
Palavras guardadas
quarta-feira, junho 30, 2004
terça-feira, junho 29, 2004
Vida a três tempos
Vivo de recordações
De um passado tão presente
Presente aqui no futuro
Um futuro cheio de história
Vivo do natural
Um presente sempre passado
O passado com velhos presentes
Velhos presentes relembrados no futuro
O futuro de inúmeros presentes
Vivo do desconhecido
Este futuro que é presente
Presente em todos os passados
Um passado sempre inesperado
De um passado tão presente
Presente aqui no futuro
Um futuro cheio de história
Vivo do natural
Um presente sempre passado
O passado com velhos presentes
Velhos presentes relembrados no futuro
O futuro de inúmeros presentes
Vivo do desconhecido
Este futuro que é presente
Presente em todos os passados
Um passado sempre inesperado
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